terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

8 incômodos da corrida e como resolvê-los

É difícil encontrar alguém que tenha começado a correr e não se apaixonou pela atividade. Os inúmeros benefícios do esporte conquistam todos que arriscam os primeiros quilômetros e o número de corredores regulares não para de crescer. Mas quem corre também sabe que, como em qualquer atividade física, alguns incômodos podem surgir durante a prática causando desconforto e até mesmo lesões.

Dores musculares, refluxos e as famosas “pontadas” estão entre os desconfortos mais frequentes, mas a boa notícia é que na maioria dos casos a solução é simples e requer apenas certas prevenções.

Saiba como acabar com 8 incômodos comuns da corrida e bom treino!

1. As famosas “pontadas”

A causa exata do desconforto é desconhecida, mas a dor no baço e o descontrole respiratório estão entre as possíveis explicações. O segredo é tentar recuperar o controle da respiração e, se o problema persistir, interromper a corrida e caminhar até o fôlego voltar ao normal. Com a evolução do desempenho, o corredor ganha mais condicionamento e o incômodo tende a ser menos frequente.

2. Fissuras no calcanhar, bolhas e unhas escuras

Os pés são as áreas que mais sofrem com os impactos da corrida e, portanto, as que merecem cuidados especiais. Segundo o educador físico Joaquim Ferrari, as bolhas surgem em função do aquecimento e deslocamento da pele provocados pelo atrito, que pode ser evitado com uso de boas meias e tênis adaptados.

As unhas escuras surgem quando o deslizamento do pé dentro tênis faz com que os dedos toquem a parte da frente. Nesse caso, o tênis deve ser revestido com uma luva. “O tênis não deve ser um número maior, pois isso aumenta o deslizamento do pé, gerando bolhas e exacerbando a​s rachaduras no calcanhar”, recomenda Joaquim.

3. Refluxos

Quando acontecem durante a corrida, os refluxos podem ser sinal de estômago cheio e incapacidade do esfíncter fechar bem. Para evitar o incômodo, a última refeição antes do treino deve ser feita com pelo menos três horas de antecedência e cinco horas em casos de refeições mais pesadas. Carnes ricas em gordura, cafeína e leite e seus derivados são alimentos que podem causar refluxo e mal estar durante a atividade, portanto devem ser evitados horas antes.

4. Cansaço e perda de fôlego

Mais comuns entre os corredores novatos, os problemas geralmente são resultado de um mau gerenciamento do ritmo de corrida. Começar rápido demais pode fazer com que manter esse mesmo ritmo ao longo do treino ou prova seja difícil e o fôlego perdido. O ritmo da corrida deve sempre ser estabelecido antes, de acordo com o condicionamento do corredor.

5. Assaduras

Assim como as bolhas, as assaduras surgem por conta do atrito. As roupas do corredor podem ser o principal fator, por isso devem ser testadas e “amaciadas” antes. “Depois da assadura já feita o que ajuda muito é colocar vaselina em pasta na região”, aconselha o educador físico.

6. Cãibras

As cãibras são contrações musculares fortes que na maioria das vezes acontecem por cansaço ou desequilíbrio hidroeletrolítico. Para eliminar o incômodo é necessário dar atenção aos alongamentos e manter uma hidratação rica em sais minerais e carboidratos. “Diferente do que a maioria das pessoas pensa, o mineral mais perdido durante a corrida é o sódio e não o potássio, logo a maior reposição deve ser de sódio. ​A ingestão de líquidos deve ser feita a cada 15 minutos com um total aproximado de 750 ml por hora”, explica Joaquim.

7. Tênis que sempre desamarra

Não há nada mais frustrante do que ter que interromper a corrida para amarrar o tênis. Uma sugestão para acabar com o problema é fazer dois laços, um em cima do outro. Há opções de cadarços que são mais difíceis de se soltarem.

8. Dores na coluna, joelhos e ombros

Todas as dores musculares e nas articulações devem ser investigadas com a orientação de um profissional médico. Dores muito localizadas podem ser sinal de lesões causadas pela corrida, o que pode ser evitado com o fortalecimento muscular, através da prática de musculação e frequência de treinos adequada. “O programa de treino deve considerar essas dores e ser reorganizado de forma que o atleta possa continuar correndo sem riscos de agravamento do quadro”, afirma o educador físico.

Fonte: SportLife

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