terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Correndo atrás do sonho: iniciantes contam suas expectativas para a São Silvestre

Muitos dizem que só é corredor de verdade quem corre a São Silvestre. Verdade ou mentira, não dá pra negar que a prova é uma espécie de "batismo", além de ser um ritual de passagem para o ano novo que de quebra vem acompanhado de superação. O Webrun conversou com alguns estreantes para saber quais são suas expectativas na hora da largada.

Cura de todos os males
Taisa e marido. Foto: arquivo pessoal
Após a morte da mãe, Taisa Dias Neves estava muito deprimida. Desde então, há um ano e meio, incorporou a corrida na sua rotina e, de acordo com ela, isso a curou de todos os males.

O esporte rendeu bons frutos: meias e até mesmo uma maratona fazem parte do seu currículo. Como já está acostumada com distâncias maiores, adaptou seu treino para a SS correndo em uma esteira com inclinação similar a da Brigadeiro.

No dia 31, ela não estará sozinha: seu marido, que nunca fez uma prova acima de 10km, a acompanhará nos 15.

Sim, é possível!
Luis F.Chianca.Foto: arq pessoal
Quanto tempo de corrida eu preciso para competir a São Silvestre? Para Luiz Fernando Chianca seis meses do esporte parecem ser suficientes. O paulista de 34 anos sempre acompanhou a SS pela TV e achava o máximo a alegria das pessoas ao concluir a competição, mas por não praticar, pensava que era um sonho impossível.

Então de quilômetro a quilômetro foi chegando perto do ideal e não parou mais. Tanto que os planos são ambiciosos: pretende terminar a prova em até 01h15. "Mas claro, o importante é me divertir e sentir a emoção de concluir".

No meio do caminho, tinha uma pedra
Problema nos rins somado a obesidade fizeram Romulo Zarelli Costacurta abandonar a vida sedentária. Na verdade, seu problema não era apenas uma pedra no rim, mas cinco. Informado pelos médicos sobre a necessidade de mudar seus hábitos , o analista de marketing começou 2013 com o pé direito.

Comidas processadas foram substituídas por refeições saudáveis e o sedentarismo deu lugar à atividade física. Em setembro do mesmo ano, correu 5 quilômetros na Maratona Pão de Açúcar em 40 minutos. O feito o surpreendeu e hoje Romulo soma provas com exigência física superior, como a do Circuito Caixa, além de ter feito um teste de 15km na Corrida Sargento Gonzaguinha. Trinta e três quilos foram deixados para trás, mas a paixão pelo esporte persistiu.

Para o dia 31, não basta apenas concluir o trajeto: "Meu objetivo é finalizar a prova fisicamente bem", relata.

Atração internacional
Erica Gouveia.Foto: arq.pessoal
Érica Cristina Gouveia passará seu aniversário de um ano de corrida na São Silvestre. Motivos não faltarão para comemorar: "Eu como paulistana apaixonada, vou amar enxergar a cidade com outros olhos, fazendo o que mais gosto e ainda com um grupo de amigos corredores, com quem dividi alegrias e tristezas durante 2014", relata.

Seu lema será "sem relógio, sem pressão", além de correr com diversão. Prova disso é o look escolhido para a data: ela se vestirá de Lara Croft. Ótima ideia de fantasia que não atrapalha os movimentos. Aprovado.


Já é campeão!
Fábio Coelho. Foto: arq pessoal
Fábio Coelho dos Santos é mais um caso de superação. Acostumado a acompanhar a São Silvestre do sofá, nesta edição ele estará do outro lado.

Há um ano e meio seu excesso de peso era preocupante. "Tenho 1,68m e cheguei aos 94,7kg. Então decidi me matricular na academia. As primeiras semanas não foram nada fáceis. O meu corpo pedia pra desistir, mas a minha mente gritava 'Continue, você vai conseguir'. Os meus primeiros passos foram na esteira, por quinze minutos no máximo", conta.

Mas a persistência não demorou a dar resultado: em quatro meses fez sua primeira corrida de rua. "Hoje, com 62kg, já rodei praticamente 2000km. Agora quero aproveitar ao máximo cada minuto da prova, vivenciar intensamente esse evento esportivo que fez parte das minhas tardes do dia 31 de cada ano". E nós também!

Fonte: Webrun

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Meias de compressão na corrida

Aposto que você já viu muita gente correndo com meias que sobem até abaixo do joelho, cobrindo toda a perna, semelhante a jogadores de futebol. E deve ter se perguntado se a pessoa tinha algum problema de circulação, algum tipo de dor, ou mesmo algum mau gosto estético. Se é bonito, ou não, não vem ao caso, pois o que importa é explicar o que são, para que servem e como funcionam estas meias compressivas, que vêm ganhando cada vez mais adeptos na corrida.

Diferentes das meias utilizadas como uniforme pelos jogadores de futebol e outros esportes coletivos, as meias compressivas servem, como o próprio nome diz, para gerarem uma compressão nas pernas de forma específica. Esta compressão costuma ser maior que a das meias comuns e tem como objetivo melhorar a força e a resistência muscular das pernas, reduzindo o risco de lesões e melhorando a performance.

As fibras elásticas dessas meias estão dispostas longitudinal e transversalmente, de forma que a compressão seja homogênea e funcionam como um tipo de contenção, evitando que o músculo oscile, ou vibre demais. Realmente, isso soa estranho, mas durante uma corrida, os músculos literalmente chacoalham com o movimento das pernas, vibrando conforme entramos em contato com o chão e subitamente eles voltam para uma posição inicial quando se contraem. Isso tudo, exige um controle considerável da musculatura, além de flexibilidade, força e capacidade de adaptação. Basta pensar por que cansamos mais ao correr na areia, na grama, em trilhas, etc. Um terreno mais firme e plano necessita de menos adaptações do corpo quando comparado a um terreno irregular. Ou seja, um músculo que oscila menos, vibra menos e precisa se adaptar menos, é um músculo que com certeza vai cansar menos e por isso render muito mais.

Para explicar outro papel destas meias, vou dar um exemplo simples. Imagine uns dez canudinhos, destes coloridos de lanchonetes, todos em pé, um junto ao outro, dispostos dentro de uma área circular. Se eu equilibrar um prato sobre esta estrutura, dependendo do peso desse prato, os canudinhos irão se dobrar para os lados. Primeiramente, os que estavam dos lados e depois os que estavam no centro, fazendo o prato cair. Porém, se eu simplesmente envolvê-los com alguns elásticos sem muita tensão, certamente, eles aguentarão mais peso, antes que se dobrem e derrubem o prato. Por conta deste mecanismo de suporte, é que as meias compressivas, também, auxiliam na prevenção e em algumas fases de tratamento de lesões musculares nas pernas.

Bom, até aqui parece que todos então, devemos comprar vários pares dessas meias e usá-las diariamente, correto? Não. É hora de analisar o outro lado da história. Afinal, sempre, existem aquelas pessoas que não se dão bem com o uso de acessórios.

Se pensarmos pelo lado mais simples, sabemos que quanto mais alta for a meia, mais ela vai te esquentar. E isso já é um desconforto para alguns. Outro ponto são os preços. Essas meias costumam ser um pouco caras, quando comparadas às outras. Mas o ponto principal, sem dúvida, é a falta de consenso a respeito de sua eficácia.

Da mesma forma que o efeito dos alongamentos na prevenção de lesões, o uso destas meias também existem prós e contras. O principal motivo contrário ao uso seria o mecanismo de adaptação dos músculos com o uso delas. Alguns profissionais acreditam que uma pessoa que usa as meias com certa frequência nos treinos e em provas, fará o músculo se acostumar com elas e, consequentemente, perder a capacidade de se adaptar às vibrações, oscilações, mudanças de terreno, etc, tornando-o mais suscetível às lesões, quando for correr ou realizar qualquer outra atividade física sem elas. Isso, realmente, faz sentido.

Mas, calma. Minha intenção não era de te deixar confuso. Se você já as usa, tente variar um pouco, realizando treinos com e sem elas. Dê preferência para usá-las em dias mais frios, ou quando você sente que seu corpo está um pouco mais cansado, ou indisposto. Agora, se você não usa, às vezes é válido experimentar para saber os benefícios que ela traz e quando você poderia usá-las. A minha opinião é a de que ela é mais uma ferramenta que você pode ter em seu repertório. Saber como seu corpo se comporta com e sem elas te dá um arsenal maior de recursos disponíveis a serem usados em diferentes provas e sequência de treinos. É o mesmo que treinar a corrida com pequenos frascos de água na cintura, ou com sachês de carboidrato no bolso. Uma vez que você conhece seus benefícios, vai saber em que partes e tipos de provas e treinos você poderá utilizá-los.

Fonte: O2 por minuto / Marcel Sera

domingo, 23 de novembro de 2014

O que usar para correr em trilhas?

Ao correr em trilhas, além de você ter maior contato com a natureza, ainda pode se aventurar por percursos diferentes que, com toda certeza, sempre farão com que você esteja diante de belas paisagens.

No entanto, para que você treine em segurança, é preciso saber o que vestir, já que a corrida na montanha pede cuidados especiais com as roupas e os acessórios. Reunimos algumas dicas para que você tenha um melhor rendimento:

- Roupas
É importante que você use roupas com tecnologias que fazem com que as peças sequem mais rápido. Como na trilha você precisa correr com mais acessórios, como a mochila de hidratação, por exemplo, é importante que a sua roupa não fique muito pesada depois de molhada (geralmente, pelo suor). Produtos feitos com algodão retém a água e fazem com que o seu rendimento caia. Por isso, deixe esses produtos de lado. É melhor apostar em tecidos mais tecnológicos, pois essas são vestimentas mais leves e não sofrem alteração de peso.

- Tênis
Você precisa, necessariamente, usar tênis feitos para correr em trilhas. Eles são mais resistentes e com respiração adequada para os pés, além de terem proteção contra poças d’água e lama, que são constantes no percurso em trilhas.
O bom amortecimento é essencial para que você tenha uma boa performance, visto que você vai passar por diferentes tipos de piso, como terra, lama, grama e troncos de árvores. Seu solado deve ser mais grosso, evitando quedas e auxiliando na corrida.

Opte, sempre, por modelos que tragam maior segurança e conforto durante a corrida. Lembre-se que a tração desse tipo de tênis ajuda a subir longos trechos de pedras, auxilia nas trilhas técnicas e, também, a atravessar lamas e calçamentos, além de suportar o impacto em descidas com alto grau de dificuldade, comuns nesse tipo de atividade.

- Viseiras e óculos de sol
Como você estará sujeito a grande luminosidade do sol em vários dos seus treinos, é importante ter uma viseira ou um óculos de sol sempre por perto. A primeira opção deve ser leve e proteger o rosto todo. Nesse caso elas são mais indicadas que os bonés porque não cobrem a cabeça inteira, deixando um espaço para ventilação. Já os óculos são importantes, também, para protegê-lo não só do sol, como de pontas de galhos que podem surgir no meio do caminho sem que você sequer perceba.

- Mochilas de hidratação
Estar bem hidratado durante a atividade é fundamental para que você tenha um bom desempenho e mantenha a saúde em dia. Por isso, ter sempre junto uma mochila de hidratação nas corridas em trilhas é fundamental. Para fazer a sua escolha pense na distância que vai percorrer. Quanto menor for o trajeto, menor pode ser a mochila. O mesmo serve para as provas. Analise os pontos de hidratação que você terá pelo caminho. Quanto mais pontos disponíveis, menor pode ser o acessório.

- Cinto de hidratação
Outra boa opção é o cinto de hidratação, que é melhor e pesa menos que a mochila. Em percursos longos e curtos, ele garante que você esteja bem hidratado durante toda a atividade.

- Relógio com GPS
Além de você precisar se orientar com relação à hidratação e ao ritmo durante a corrida (usando para isso as marcações do relógio), o GPS é importante para que você possa se orientar dentro da mata. Muitas vezes você pode encontrar trilhas mais fechadas e precisará de um auxilio para não se perder no percurso.

(Fontes: Manuela Vilaseca e Carlos Magno, corredores de montanha e atletas The North Face)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Como amenizar as dores da malhação

Tanto a musculação quanto a atividade aeróbica exigem muito dos músculos. O aumento da intensidade dos movimentos e das cargas durante o exercício físico provoca microlesões musculares, deixando o corpo dolorido.

Segundo o fisioterapeuta Leonardo Machado, outra causadora das dores é a hipóxia. “Falta de oxigênio nos tecidos”, explica.

Em razão do estado de contração aumentado, a vascularização para os tecidos fica comprometida. “Como consequência , muitos metabólitos e toxinas oriundas desta contração tenderão a permanecer local gerando dores e desconforto e também contribuindo com a lesão tecidual”, completa.

Veja dicas para amenizar as dores:
+ Diminua a carga. “As dores são proporcionais ao grau de estímulo”, ressalta Leonardo. Quanto maior for a intensidade, maiores serão as chances de microlesões.

+ Não faça com pressa. O fisioterapeuta recomenda realizar o treino de forma lenta e progressiva, respeitando as peculiaridades de cada um.

+ Alongamento sempre. “O aporte sanguíneo é essencial para o músculo”, acrescenta. O relaxamento por meio do alongamento retoma a normalidade muscular.

+ Beba água. A indicação do fisioterapeuta é ingerir o líquido para facilitar a eliminação de toxinas.

+ Dê um tempo para recuperação. “Quanto maior for a intensidade do exercício, maior dever á ser o tempo de repouso para evitar lesões como as famosas fraturas por estresse”, alerta Leonardo.

+ Faça exercício regularmente. Uma pausa muito longa pode deixar o corpo despreparado para a atividade devido a baixa de rede vascular.

Alerta
“Embora a prática de atividades físicas seja considerada boa para a saúde, esta pode trazer diversos prejuízos quando o corpo não se encontra apto a tal”, considera o especialista.

Realizar um treino sem monitoramento e cuidados necessários pode colaborar para o surgimento de problemas ortopédicos. Leonardo atribui o aparecimento de distúrbios ao aumento do estresse sobre a estrutura músculo-esquelética.

A sobrecarga constante pode atrapalhar o sistema de reparo muscular e causar degeneração. “Antes de realizar qualquer atividade física, a pessoa deve ser avaliada por um fisioterapeuta para que o mesmo possa investigar eventuais desequil íbrios musculares e perdas de flexibilidade”, finaliza.

Fonte: Revista Shape

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Brasil terá quatro atletas no Mundial de Ultramaratona na sexta-feira

Reconhecido pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF), o Campeonato Mundial de Ultramaratona (100 km) será disputado nesta sexta-feira, em Doha, no Catar, com a organização da Associação Internacional de Ultramaratonistas (IAU). O Brasil participa com uma equipe de quatro corredores, INSCRITOS pela CBAt. Segundo o site oficial da IAU, a competição reunirá o número recorde de cerca de 200 atletas de 39 países.

Os representantes brasileiros serão Marcos Paulo Espírito Santo, Eduardo Silvério Calisto, Sinval Moreira Aguiar e Márcio Batista de Oliveira, todos corredores experientes, com muitas participações em PROVAS de resistência.

De acordo com o site WWW.IAU-ULTRAMARATHON.ORG, que apresenta a LISTA de corredores oficialmente inscritos no evento, Márcio Batista de Oliveira tem o melhor resultado entre os brasileiros, com o tempo de 6:47:28.

A PROVA será disputada em 20 voltas em um circuito de 5 km e a largada está prevista para as 18h (13h de Brasília da sexta-feira) para os atletas serem poupados do sol forte e do calor estimado em cerca de 30°C.

Eduardo Silvério Calisto garante não estar preocupado com o caráter exótico da prova. Ele lembra ter participado da Ultramaratona do Deserto do Vale da Morte, nos Estados Unidos, em julho de 2013, quando chegou na 36ª posição entre 100 competidores. Na época, correu 217 quilômetros. “Claro que vamos encontrar dificuldades porque o clima lá é quente e seco, mas vamos correr à noite e isso ajuda”, afirmou o atleta de 44 anos, nascido em Santa Rita do Sapucaí (MG), em entrevista à CBAt.

Para uma prova tão complexa, os quatro atletas, denominados o “Quarteto Fantástico”, contam com uma boa equipe de apoio. Os treinadores são Mariano Silvério de Moraes e Herói Fung, com coordenação de Oscar Francisco Prisco Silva e Cláudio Levi. Leonardo Lucas de Freitas e Marcos Antonio Gonçalves Junior ajudarão na cobertura (água, alimentação, suplementação e apoio psicológico, entre outros itens).

Foto: Marcio Oliveira, Eduardo Calisto, Marcos Espirito Santo e Sinval Aguiar formam a equipe brasileira.
Crédito: Brazilian Ultrarunners/Divulgação/CBAt

Fonte: Revista Contra Relogio

Alimentos que atrapalham a digestão

Com a aproximação da época mais quente do ano, os cuidados com a nutrição e hidratação devem aumentar. Em especial os atletas, que devem ficar atentos com os alimentos que podem ser prejudiciais em dias de temperatura alta, como os muito calóricos ou os que atrapalham a digestão, conforme explica a nutricionista da Probiótica, Paula Fontes.

“Alimentos de alta densidade calórica e pobre em nutrientes devem ser evitados, pois uma oferta de calorias vazias (sem nutrientes), em sua maioria são provenientes de alimentos ricos em gordura e açúcar”, diz Paula , que completa.

“Alimentos ricos em gordura e açúcar retardam a digestão de forma negativa para o organismo”.

E não é apenas o retardo da digestão que alimentos ricos em gordura atrapalham. De acordo com a nutricionista, este tipo de alimentação também pode causar alguma intolerância gástrica caso seja muito consumido.

“Na maioria dos casos a indigestão está relacionada ao estilo de vida ou aos hábitos alimentares inadequados. Alimentos ricos em gordura, o consumo de refrigerantes, alimentos muito condimentados e álcool são alguns exemplos de alimentos que podem interferir de forma negativa no momento da digestão”.

Mas existe alguma regra para saber se alguma alimento possui digestão rápida ou lenta? Uma dica a se lembrar é que os alimentos sólidos, quando comparados a preparações líquidas, tendem a demorar mais tempo para serem digeridos.

“Já é sabido que alimentos sólidos quando comparados a preparações liquidas tendem a demorar mais tempo para serem digeridos. Em alguns momentos como o pré e o pós treino, a absorção/digestão dos alimentos é de extrema importância. Por esse motivo a indústria de suplementos vem ganhado mais espaço a cada dia, por oferecer “ alimentos “ de maneira prática e instantânea para esses momentos. Onde o tempo de digestão/absorção estão totalmente ligados com a melhora da performance e o alcance do objetivo”.

Mas dependendo da dieta do atleta, uma digestão mais lenta também pode ser importante, principalmente se o objetivo for prolongar a saciedade. No caso, ela precisa estar adequada aos horários de treinos para que não atrapalhe o desempenho.

“Alimentos ricos em fibras também retardam a digestão, mas nesse caso refletindo positivamente para o organismo. Essa ingestão deve estar adequada principalmente aos horários dos treinos para não atrapalhar o desempenho. Frutas, legumes e verduras são os grupos de alimentos ricos em fibras. As fibras tem papel importante na digestão, pois prologam o tempo de digestão e esvaziamento gástrico, levam um tempo maior para serem digeridas proporcionando assim mais saciedade. A quantidade diária recomendada de fibras é de 25 a 30g”, finaliza Paula que lembra que o mais importante, independente da época do ano, é o equilíbrio na alimentação.

“A alimentação equilibrada deve estar presente na rotina da população independente do clima ou estação do ano. Em dias mais quentes uma refeição mais leve é a mais indicada”.

Fonte: Ativo.com

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Inscrições abertas para a Maratona do Rio

Já estão abertas as inscrições para a Maratona do Rio de Janeiro, que acontece no dia 26 julho de 2015. Além da emblemática prova de 42 km, uma meia-maratona e uma corrida de 6 km também fazem parte da programação.

Para garantir seu lugar dos 21 km ou nos 42 km, o valor é de R$ 100, enquanto a Elite VIP custa R$ 280,00. Já a corrida mais curta, de 6 km, R$ 60. Pessoas acima dos 60 anos pagam metade do valor.

A prova terá largada na Praça do Pontal do Tim Maia, no Recreio dos Bandeirantes e passará pelas praias do Recreio, Reserva, Barra da Tijuca, São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo e chegando no Aterro do Flamengo.

Para garantir uma vaga, acesse o site da Maratona da Cidade do Rio de Janeiro e inscreva-se.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

As Preferidas dos Brasileiros

  *Obs: Estes números estão sempre sujeitos a pequenas 
variações, em caso de revisão dos organizadores das provas.

Você sabe quais as maratonas preferidas dos BRASILEIROS que viajam para correr no exterior?

2014 está chegando ao fim, as principais provas do calendário já aconteceram, então fui pesquisar a participação dos nossos compatriotas em maratonas no exterior. A tabela acima mostra o ranking com as nossas 10 preferidas.

Como podemos ver no gráfico, as Maratonas de Buenos Aires e da Disney são, com folga, as provas mais procuradas pelos brasileiros. Cada uma com seu charme: Buenos Aires é mais perto, mais barato, mais fácil de seINSCREVER, boa para quem quer correr rápido. E a Disney… bem, é a Disney, dispensa apresentações! Orlando é a cidade mais visitada pelos brasileiros no mundo, de acordo com dados do Ministério do Turismo. Para quem viaja com a família, é o destino ideal para agradar os filhos. E os Desafios do Pateta e do Dunga só aumentam a vontade dos corredores fominhas por kms e medalhas de ir para lá.

Depois de Buenos Aires e Disney, vemos um segundo pelotão com 3 provas de altíssimo nível, que atraem números parecidos de brasileiros: Nova Iorque, Chicago e Berlim. Enquanto alguns resolvem correr na “CIDADE que nunca dorme” a maior maratona do mundo, outros buscam em Chicago e Berlim provas rápidas e muito bem organizadas, para bater seu recorde pessoal.

No terceiro pelotão das provas preferidas pelos brasileiros estão Paris, Santiago, Amsterdam, Punta del Este e Boston, cada uma por um motivo diferente. Paris é a 6ª cidade mais visitada por brasileiros no exterior, e a prova tem um percurso digno de passeio turístico. Santiago e Punta del Este entram no ranking como opções a Buenos Aires para quem quer uma prova perto de casa. 

Já a Maratona de Amsterdam, ainda que não tenha a fama das Majors,  é uma PROVA reconhecida como rápida e com processo de inscrição bem mais fácil que as suas vizinhas famosas (Berlim, Paris e Londres). 

Por fim, Boston é a meca dos maratonistas: esta prova não é para quem quer, é para quem pode. A única que exige índice de tempo para se participar é cobiçada por todos maratonistas de alta performance do mundo, o que torna o acesso a ela bem difícil. Ainda assim, atraiu quase uma centena de brasileiros nas suas edições mais recentes.

A matéria completa sobre o assunto, com mais informações, análises e depoimentos de quem correu as provas, você vê na edição de Dezembro da Revista Contra-Relógio.

E você, qual sua maratona preferida no exterior?

Fonte: Revista Contra-Relógio

domingo, 16 de novembro de 2014

16ª VOLTA INTERNACIONAL DA PAMPULHA REÚNE DESTAQUES DO ESPORTE EM DEZEMBRO

Considerada uma das principais e mais tradicionais provas de rua do país, a Volta Internacional da Pampulha  realizará sua 16ª edição em 2014. No dia 7 de dezembro, milhares de corredores de todo o país e destaques do exterior participarão da prova, com 17,8 km em torno da Lagoa da Pampulha, um dos pontos turísticos de Belo Horizonte (MG). Vale lembrar que o evento é o maior do país antes da Corrida Internacional de São Silvestre, no dia 31 de dezembro, e serve como parte da preparação para a mesma.
A largada será a partir da 7h35, com a categoria Cadeirante, na Avenida Otácilio Negrão e Lima - Praça Iemanjá. A Elite feminino largará às 7h45, enquanto Elite masculino, Pelotão Premium, Atleta com Deficiência e Pelotão Geral começarão às 8h.
As inscrições para a prova estão abertas e poderão ser feitas até o dia 26 de novembro pela internet no site oficial, www.voltadapampulha.com.br. O valor das inscrições é de R$ 110,00, mas se a mesma for paga com boleto bancário terá desconto de R$ 10,00. As inscrições serão encerradas se o limite de 13.500 competidores for atingido.
Volta Internacional da Pampulha é sempre uma atração para os corredores, sejam eles profissionais ou amadores. Com percurso rápido e técnico, tem reunido número significativo de participantes, todos em busca de um lugar de destaque na competição. Há ainda o prazer de participar de um evento com um percurso agradável percorrendo uma das regiões mais belas da capital mineira. Uma das atrações do traçado é a catedral projetada pelo mestre Oscar Niemayer.
Como se vê, motivos não faltam para participar da prova. Por isso, alguns dos principais nomes do país fazem questão de estar competindo, tornando a "briga" com os estrangeiros mais interessante. O Brasil recuperou o prestígio no masculino, após o bicampeonato de Giovani dos Santos em 2012/2013. Já no feminino a briga segue dura, sendo que a última vitória nacional foi em 2006, com Lucélia Peres. Sueli Pereira da Siva foi a melhor brasileira em 2013, chegando em quarto lugar.
No ano passado, o brasileiro Giovani, da equipe Pé de Vento/Caixa, e a queniana Maurine Kipchumba, da Luasa Sports/Caixa, garantiram o bicampeonato da competição. Giovani marcou o tempo de 53min15seg para os 17.800 metros do percurso, enquanto Maurine fez a marca de 1h01min27seg. Ao todo, 12 mil corredores participaram da Volta Internacional da Pampulha.
Resultados 15ª edição:
Masculino
1) Giovani dos Santos (BRA), 53min15seg
2) Damião de Souza (BRA), 54min07seg
3) Valério Fabiano (BRA), 54min26seg
4) José Marcio da Silva (BRA), 54min41seg
5) Gilmar Lopes (BRA), 55min10seg
Feminino
1) Maurine Kipchumba (QUE), 1h01min27seg
2) Sara Makera (TAN), 1h01min48seg
3) Ednah Mukhwana (QUE), 1h02min41seg
4) Sueli Pereira da Siva (BRA), 1h03min30seg
5) Failuna Matanga (TAN), 1h04min29seg
Mais informações no site www.voltadapampulha.com.br
Fonte: MBraga Comunicação / Yescom - Foto: Marcello Fim / MidiaSport

Abertas inscrições para Maratona de Amsterdam 2015


A 40ª edição da Maratona de Amsterdam, que acontecerá no dia 18 de outubro de 2015, já está com inscrições abertas.
Além dos 42k, a prova oferece percursos de 21k e 8k, que incluem uma passagem pelo Rijksmuseum, um dos principais da Europa, além da icônica chegada no Estádio Olímpico da cidade.
Em 2014, mais de 44.000 corredores participaram da prova – com cerca de 16.000 participantes apenas na Maratona.
Mais informações no site: www.tcsamsterdammarathon.nl

Café da manhã do corredor

Quem gosta de começar o dia com uma boa corridadeve estar sempre atento à alimentação, já que ela pode prejudicar ou auxiliar o desempenho. O café da manhã é considerado por muitos a refeição mais importante, responsável pela energia e pela estimulação do metabolismo ao longo do dia, principalmente para quem pratica atividades físicas intensas como a corrida.
Segundo a nutricionista Pérola Ribaldo, o corredor deve ter ao menos duas opções de café da manhã: uma para os dias de treino e outra para os dias de competição. Nos dias de treino, o café da manhã deve oferecer energia de boa qualidade com liberação lenta e constante no sangue. O corredor pode investir em bebidas protéicas como leite e sucos de soja e alimentos como pães integrais, frutas e queijos magros.
Já em dias de competição, alimentos de rápida digestão devem ser priorizados para que o desempenho não seja prejudicado. As frutas, seja em forma de sucos, vitaminas ou puras, são ótimas escolhas, já que fornecem uma grande quantidade de energia e são de fácil digestão. “Iniciar o dia de competição com um copo de suco de frutas, pães ou torradas que podem ser cobertas com geleia sem açúcar ou pouca margarina é uma boa opção”, afirma a nutricionista.
Inimigos do corredorAlimentos gordurosos tendem a demandar mais esforço do corpo, podendo deixar o atleta mais lento e cansado facilmente. Frituras, pães gordurosos e recheados devem ficar longe do café da manhã do corredor, assim como carnes gordurosas e derivados, queijos amarelos e açúcar branco.
Já as fibras, presentes em cereais e pães integrais, deixam a digestão de carboidratos mais lenta, o que pode ser interessante no cotidiano, mas deve ser evitado em dias de competição por gerar desconforto gastrointestinal.

Fonte: SportLife